terça-feira, 30 de agosto de 2011

Minha Adoravel Velhice Precoce!



Tenho me sentido muito, muito, muito velha.
Velha de espírito.
Velha de cabeça.
Velha de corpo.
Nada contra ser velho, pelo contrario, penso que a velhice, é época de calmaria, e é isto que me assusta.
Meu Deus! Estou com 20 anos, deveria estar a pleno vapor. Deveria estar quebrando a cara, e chorando por ai.
Mas me sinto como um mar depois da tempestade, totalmente calmo. Sem movimento.
Alguém me disse: Velha de espírito, você? Não, não, você só precisa de alguém para reanimar seu espírito.
Eu devo estar precisando disto mesmo, precisando de uma agitadinha.
Mas ainda sim existe algo que me preocupa mais ainda, não sinto falta dessa agitação.
Gosto de chegar a minha casa, depois de um dia de serviço, me aconchegar, tomar aquele chazinho, e apenas ficar ali, escutando o silencio, ou talvez aquela palavrinha: mamãe, e é como se estivesse flutuando na calmaria.
Sexta-feira com happy hour? Há quanto tempo não sei o que é isso.
Faz quantos finais de semana que eu vivo minha melhor monotonia?
Não, não meus amigos, não há reclamação neste desabafo, há realidade.
E a realidade é simples, felicidade não precisa ser necessariamente, aquela euforia que a maioria dos jovens tem aos 20 anos, minha felicidade é assim: lenta, bonita e com sorrisos duradouros.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ate onde costumamos ir??


Hoje vi um vídeo de um garoto, que esta fazendo uma “baita” campanha, para a melhor amiga dele não ir embora para um país muito distante. Eles se conheceram quando tinham 4 anos, e 17 anos depois, o amor, é o laço que os unem. São praticamente irmãos. E ele tem que convencê-la a ficar, ele fez coisas, que confesso, por mais romântica que eu seja talvez nunca pensasse em fazer. Quando vi todo esforço dele, me perguntei: ate onde costumamos ir por algo que queremos ou ate mesmo por alguém.

Às vezes queremos algo que necessite de tanto sacrifício, e nem se quer damos ao trabalho de lutar por aquilo, usamos o clichê: se for pra ser, será! Quanta bobagem, nada vem de graça, tudo requer muito, e mesmo com muito sacrifício, corremos o risco de não obtermos o resultado esperado. Mas qual o gosto de termos algo que não foi sofrido pra conseguir? Ahh como é bom, aquela sensação de conseguir algo que você fez tudo pra ter.

Mas confesso, vendo todo o sacrifício do garoto que me inspirou hoje, achei que fazemos tão pouco. Quando vi as coisas que ele fez, eu pensei: e se ela não ficar, e se ela for embora? E por que ela não desistiu ainda? Eu já teria desistido se fosse por mim todo o sacrifício. Mas quer saber, se ela ir embora, ele vai dizer: Eu fiz TUDO por ela. E se ela desistir, ele vai dizer: TUDO VALEU A PENA. E nos? Por quantas coisas já lutamos? Quantas vezes pudemos dizer que valeu a pena? Nunca fiz algo inesperado, algo que não estive tão ao meu alcance pra conseguir nada, nem ninguém. Senti falta de toda essa euforia, de toda essa vontade de ser feliz, de lutar pra ter quem se ama perto. Lutar com sorriso no rosto, mesmo sabendo que as coisas podem não dar certo.

Que possamos ir muito alem das nossas expectativas, que possamos, gritar pra todo mundo ouvir, que possamos ousar da criatividade, que inventemos musicas, que criemos poemas, que micos sejam pagos, que se lute, muito, muito, muito. Que no final, possamos SORRIR pra nos mesmo, que possamos ter PAZ no coração depois de lutarmos e conseguirmos, ou não.




PS: Se alguém se interessar pelo vídeo do garoto, segue o link, vocês vão amar.